O futebol carrega consigo clichês que flertam com memes. O que diz que "não há mais bobo" é um dos maiores, e o confronto entre Brasil e Venezuela, nesta quinta-feira, pelas eliminatórias, é daqueles que colocam em xeque essa definição.
Se por um lado os venezuelanos sonham como nunca em participar de uma Copa pela primeira vez na história, a Seleção defende em Maturín um retrospecto de respeito nas visitas ao adversário: são dez jogos, dez vitórias, 39 gols marcados e apenas quatro sofridos. Números que indicam um favoritismo irrefutável, por mais que a "nova ordem" indique que respeito e precaução não fazem mal a ninguém.
Brasil jogando na Venezuela
10 jogos
10 vitórias
39 gols marcados
4 gols gofridos
4 cidades-sede (Caracas, Maracaibo, Mérida, San Cristóbal e Maturín)
O Brasil já venceu os venezuelanos em Caracas por cinco vezes, em Maracaibo três vezes, em Mérida e em San Cristóbal. O ambiente de caldeirão e a capacidade de quase 53 mil torcedores em Maturín, por sua vez, se tornaram o trunfo de uma Venezuela que já conseguiu conter a Argentina campeã do mundo e o Uruguai em seus domínios com dois empates. Falta o Brasil.
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